sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Minutas do Caos - Frederico Regis

Vídeo-produção: Abraço Literário

O escritor e poeta Frederico Regis foi o entrevistado de ontem (quinta, 28/8/08), no teatro SESC - Iracema. O evento faz parte do projeto `Bazar das Letras´ - Sesc que acontece sempre na última quinta-feira de cada mês. Após a entrevista, em momento de descontração, Fred "falou" sobre o seu livro MINUTAS DO CAOS.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Ednardo Gadelha


Ednardo Gadelha.
Nascido em 25/11/1964, Fortaleza. Graduado em Letras (UECE), pós-graduado em Lingüística (UFSC) e em Ensino de Língua e Literatura (FATE). Professor de Língua Portuguesa e Literatura do Estado do Ceará e coordenador de projetos no SESC/CE. Poeta e editor da Ceia Literária desde 1982, membro do “Abraço Literário” (Biblioteca SESC) e da ACE (Associação Cearense de Escritores).
Clique aqui e leia os textos de Ednardo Gadelha.

sábado, 23 de agosto de 2008

MARINA FERNANDES


Nasci em Brasilia no dia 24 de agosto de 1963, escrevo desde os dezesseis anos de idade quando através de um sonho na adolescencia me apaixonei por um cantor, e foi uma paixão avassaladora. A partir daí despertou em mim a poesia e valeu a pena. Ele é um cara simples, gentil, muito talentoso e dedicado. É um grande poeta e dispensa apresentação.



Foi através de suas musicas que me tornei poetisa.



Em 1983 passei a morar em Fortaleza e conheci a Ceia Literária. Junto aos poetas da Ceia aprendi muito e publiquei com eles varias coletâneas.

Em 1997 passei a ser presidente da Ceia Literária.

Em 1986 descobri a técnica da Colagem assim realizei várias exposições de artes.

Participei como soprano do Grupo Vocal Porta voz, do grupo vocal Samba e poesia, do Coral Coloral. do Coral dos Correios e atualmente canto no Grupo Vocal Moenda de Canto.

Sou graduada em Pedagogia.

Tenho dois livros no Prelo: um se chama 'O Menestrel 'escrito a apatir de 1979 a 2007 totalmente dedicado ao cantor e compositor Oswaldo Montenegro e o outro se chama 'Perdas Temporária e Lucros Eternos' onde relato em forma de poesia experiências vividas inerente ao ser. 'Se ele é o artista que a crítica detesta é ele também que a uma legião de fãs a poesia empresta.1991'


Poesias de Marina Fernandes

BAILARINA

MADALENA

Doce Menestrel

TRADUZIR-TE

VOZ

NUA

ASA DE LUZ

MESMAS CANÇÕES

GIGANTE

SEPARAÇÃO

VIDA

PEDRA

NOVA VIDA

BLUE

PINCEL

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS

A Academia Cearense de Letras (ACL) é a entidade literária máxima do estado do Ceará. A ACL é a mais antiga das Academias de Letras existentes no Brasil, fundada em 15 de agosto de 1894, trés anos antes da Academia Brasileira de Letras. Rua do Rosário, nº 1 -Centro - Fone (85) 231-5669 CEP 60005-590 - Fortaleza, CE - E-mail: acletras@accvia.com.br.

Saiba mais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_Cearense_de_Letras#Diretoria

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Carlos Roberto Vazconcelos - Biografia


Carlos Roberto Vazconcelos é cearense de Tianguá, onde conquistou seu primeiro prêmio literário (1º lugar-poesia - Semana Estudantil - 1986). Nasceu em 15/8/67. Formado em Letras. Membro da Ceia Literária e do Círculo de Leituras do SESC (Abraço Literário). Professor e Redator.

Publicou Mundo dos Vivos (contos)

Conquistou os seguintes prêmios literários:

Prêmio Eduardo Campos de Contos e Crônicas (2008) - ACE;
Prêmio Osmundo Pontes de Literatura - Academia Cearense de Letras (2007);
Prêmio Clóvis Rolim de Contos - Academia Cearense de Letras (2006);
2° lugar no Prêmio Natércia Campos de Contos (2006) - Ed. Premius;
IX Prêmio Cidade de Fortaleza-poesia (2000) – FUNCET.

§ Já publicou trabalhos em 16 coletâneas.

carlosvazconcelos@hotmail.com

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Como sou?

Por Eudismar Mendes

Noite alta e eu a arrumar velhas quinquilharias nas gavetas da escrivaninha. Rasgando um papel aqui, outro ali, deparo-me com a foto da escultura de “O Pensador” de Auguste Rodin. Os críticos afirmam que esse escultor passa uma imagem de “insegurança” através dos efeitos inovadores de suas esculturas. E ainda: “tornou visível a manifestação da alma humana por meio de gestos e expressões enérgicas e penetrantes”.


Alma...

Quero saber se existo, pois às vezes, não me conheço. Outras horas me entendo como um ser preconceituoso e cheio de defeitos. Às vezes desejo um silêncio de mim, mas não consigo, pois vêm à tona todas as tolices que já cometi. Contudo sou uma eterna curiosa e busco o conhecimento aprendendo com as pessoas, mas também com os meus próprios erros.


Se tenho medo? Meu Deus! Quem não o tem? Vivemos no país do medo, isso porque a insegurança está até mesmo dentro de nossos lares.

Ainda não houve um basta à violência e não temos mais esperança de que isso possa acontecer. Com as mudanças advindas do primeiro mundo vivemos brincando de faz de conta. Fico triste porque às vezes tenho medo até de uma criança, quando sou abordada nos sinais de trânsito. Também não gosto de passar embaixo de escada, não gosto de encontrar um gato preto... Sei que essas superstições herdei de minha mãe que era altamente supersticiosa. Politicamente correto seria desacreditar de tudo isso.

Por outro lado, gosto de sair de mim e me sentir outra pessoa. Não é uma fuga, mas uma necessidade de adquirir novos conhecimentos. Tenho verdadeiros momentos de silêncio de mim e das pessoas que me cercam. Nesses instantes eu vejo! Vejo alguém que me quer muito bem e que me ajuda nas horas mais difíceis. Só que quando estou sendo ajudada não vejo nada! Mas sinto, principalmente, quando estou escrevendo. Sei que essa necessidade imperiosa de escrever é justamente impulsionada por essa “força estranha” que realmente existe em mim, que apodera-se de mim e me faz levitar nos campos magnéticos do meu intelecto.



AUSÊNCIA

Por Eudismar Mendes

Há em mim um vazio inexplicável e busco respostas, pois não deixarei que morra o meu desejo de ser vibrante em todos os momentos. Olho o céu. As nuvens brancas formam carneirinhos no azul do firmamento. É dia. Sinto tua falta, como sinto a ausência das estrelas, que em noites sem luar, tal e quais vaga-lumes, piscam e clareiam tenuemente a Via Láctea.


Estou apática outra vez. O céu agora está coberto de nuvens enegrecidas. Há uma brisa suave. Começo a rememorar algo e procuro esquecer, pois a mágoa só nos traz exaustão. Não quero ficar magoada. Busco a luz, luz é vida. Quero ter em mim a fé dos desesperados. Não posso deixar um legado de nódoas do meu passado. Não sou misteriosa, mas igual aos veleiros: gosto de aportar em portos silenciosos.

Fortaleza, 21/o6/2008.
Eudismar Mendes

ROBSON


Robson

LÚCIA MARQUES


Lúcia Marques

Sobre autobiografia de Silas Falcão


Airton de Sousa
Olá amigos do abraço literário, em especial SILAS FALCÃO.
Concordo com a EUDISMAR sobre sua biografia, muito rica, com essas subidas e descidas que a vida sempre nos traz, mas são elas que nos fazem crescer e tirar lições para o futuro.Amigo SILAS, também já passei por alguns temperos indesejaveis e tive que enmgoli-lo... Temos que tocar o barco, há sempre alguem dependo de nós. UM GRANDE ABRAÇO DO AMIGO AIRTON[ALQUE]
P.S. Hoje fiz uma homenagem ao abraço literário, compondo uma pequena canção, aqui está a letra.

“ OS FORA DA LEI “ Só existe uma regra; é de todos, o espaço!
E na hora da entrega, o rio que se navega,
É o das “águas de março”.
Na planta que ele rega, tem sorriso de palhaço.
E não há chic nem brega...
Nele fico léguas, sem sentir cansaço.
Esse pensamento, eu sei é o mesmo de vocês!
Que sempre em cada mão, trazem um coração...
Pondo-nos fora da lei. ALQUE

AGLAIS BEZERRA


Aglais Bezerra

ELIANE LIMA


Eliane Lima

IRENE VIANA


Irene Viana

EUDISMAR MENDES

Eudismar Maria Fernandes Mendes, professora aposentada, nasceu em Catuana-CE em 1939. Aos 11 anos conquistou o prêmio literário com a historia: “OS coquinhos”- da revista Sesinho. Formada em Letras. Membro da Associação Cearense dos Escritores, Círculo de Leituras do SESC-CE (Abraço Literário) e da Criação Literária (Encontro com a Palavra) SESC-CE.

Publicou os seguintes livros: “Sangue sobre o Asfalto” e:“Máscaras da Face”.
Conquistou o 7° lugar do prêmio: Eduardo Campos de Contos e Crônicas (2008), da Associação Cearense dos Escritores e Ed. Premius. (Crônicas).
Publicou na coletânea: “Acordes Literários”- SESEC-CE os contos:
Um Grito no Escuro;
Esperança, a Enviada de Deus;Gritos do Inconsciente.

CRIS MENEZES


Cris Menezes

JÔ ABREU


Jô Abreu

LÚCIA CRISÓSTOMO

Lúcia Crisóstomo

ASSOCIADOS - Índice

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Clique AQUI e veja todos os links dos associados

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Airton de Sousa

Airton Soares

Aglais Bezerra

Carlos Roberto Vazconcelos

Cris Menezes

Ednardo Gadelha

Eliane Lima

Eudismar Mendes

Irene Viana

Jô Abreu

João Silas Falcão Soares

Lúcia Crisóstomo

Lúcia Marques

Marina Fernandes

Robson




quinta-feira, 14 de agosto de 2008

VÍDEOS - índice

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Airton Soares

Carlos Roberto Vazconcelos

CARLOS ROBERTO VAZCONCELOS

O escritor Carlos Roberto Vazconcelos fala sobre o poeta Alcides Pinto

Sinal Vermelho
(Homenagem ao poeta José Alcides Pinto)

Sinal vermelho. Da janela do meu carro avisto o velho poeta atravessando a rua. Meus olhos vão seguindo aquele vulto, meio capiongo, já passos lentos. Vai conduzindo sua solidão ou por ela vai seduzido.

A solidão do poeta é povoada por seres deste e doutros mundos. Olho da janela do meu carro. O poeta não precisa de automóvel, é alado, e diáfano, por isso a multidão nem desconfia que ele existe.

Ele mesmo se pergunta, ou aos deuses, quem sou eu?, mas não obtém resposta. Aliás, respostas não são o forte dos poetas, que se contentam com as dúvidas. Para onde vai o turbilhão? Sem saber, os carros param para o poeta passar, a rua pára, o vento dispara uma rufada de gratidão. O semáforo é quem decide: vida ou morte. As calçadas esquivam-se dos pedestres.


O velho poeta segue repletamente vazio. Seus labirintos lhe bastam, o que não olha é o que vê. O velho poeta vai sobraçando papéis avulsos e a lânguida certeza de que a morte é conspiração. Uma certeza íntima, pouco lembrada, que resulta em mistério, contravenção ou metafísica.


Sou a platéia do velho poeta. Vejo-o transitar pelos meandros da babilônia e penso: a cidade inteira é menor do que o velho poeta.

Texto de Carlos Roberto Vazconcelos

carlosvasconcelos@sesc-ce.com.br

RESPOSTA DO ALCIDES EM 22/8/07

Carlos, mexendo em papéis antigos encontrei Sinal Vermelho (homenagem ao poeta José Alcides Pinto). Gostei muito do texto. Sempre me acontecem essas surpresas. Vá me desculpando, mas só agora tomei conhecimento do trabalho. Vou mandá-lo para a revista Bússola: direção Marcius Tarcisio Sales. A revista tem uma inteligente equipe de reporteres. Mandarei para vc o exemplar que traz minha entrevista, logo que seja editada.

Kd Mundo dos Vivos e A Inquietude da Busca? Afinal de contas, foram ou não editados? Qdo lhe sobrar tempo veja meu telefone)32263428.

Abraços
José Alcides Pinto



COMENTÁRIO DA PROF. AÍLA SAMPAIO EM 14/8/08

Carlos!

Gostei demais dos teus textos sobre o Alcides Pinto. Nossa... a gente até pensa que ele ainda está por aí, 'conduzindo sua solidão', como dizes. É difícil assimilar a morte repentina. Fiquei emocionada, pq gostava demais dele e ele de mim. Conheci-o em 1987, qdo lancei o meu primeiro livro: imatura, mas apaixonada pela poesia. Ele escreveu um texto lindo sobre o livro e publicou no jornal. Depois escreveu o prefácio do segundo, aí eu entrei na vida acadêmica e parei... ele sempre
reclamava. Sempre! Valeu!

Abraço,
Aíla Sampaio

MUNDO DOS VIVOS

O escritor Carlos Roberto Vazconcelos fala sobre
o seu livro MUNDO DOS VIVOS