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"A amizade é um amor que nunca morre." (Mário Quintana)
Olá Amigos Abracistas.
Hoje participaremos da Exposição Caminhos do Cordel.]
Local: Sesc Iracema ( Dragão do Mar)
Sairá um ônibus do Sesc Fortaleza (R. Clarindo de Queiroz) às 19h e o retorno às 21h.
Caso haja oportunidade daremos uma olhada na Mostra "De Picasso a Gary Hill" ( Uma fascinante viagem partindo das obras de mestres como Picasso, Salvador Dalí e Matisse até grandes nomes das artes atuais como Boltanski. A mostra esta acontecendo no Museu de Arte Contemporânea do Ceará ( Dragão do Mar).
Espero vocês.
Abraços, não literários.
Lúcia Marques (Coordenadora do Abraço Literário)
Roberto Piva foi um dos principais poetas paulistanos nos anos 60 e 70
Foto: Divulgação
Morreu em São Paulo neste sábado (3), aos 72 anos, o poeta Roberto Piva. Ele estava internado no Incor (Instituto do Coraçao) desde o dia 13 de maio. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos em decorrência de uma insuficiência renal. O velório será realizado a partir das 22h30 no Cemitério do Araçá e o corpo será cremado no domingo (4), às 11h, no crematório da Vila Alpina.
Piva nasceu em São Paulo, e, aos 22 anos já era poeta reconhecido. Foi descoberto pelo editor Massao Ohno, e aos 23 publicou sua obra-prima, Paranóia (1963). O livro se esgotou em duas semanas e hoje é artigo de luxo entre colecionadores. Depois disso, a obra Piazzas (1980), confirmou seu talento. Quem perdeu aquela edição, hoje pode encontrar esse e outros livros do poeta em uma compilação da editora Globo de três volumes. O último deles, Estranhos Sinais de Saturno, foi lançado em 2008.
O poeta tinha a alma inquieta. Nadou incansavelmente contra a corrente e por isso é o principal nome - junto com seu parceiro e amigo Cláudio Willer - da poesia marginal. Para sobreviver, ele deu aulas de filosofia e produziu shows de rock.