Maria Bonita nasceu Maria Gomes de Oliveira em 1911 no dia 8 de março, dia Internacional da Mulher. Era chamada de Maria de Déa, mas foi imortalizada como Maria Bonita.
Sua casa em Sítio da Malhada da Caiçara, em Curral dos Bois (hoje Paulo Afonso, a 466 quilômetros de Salvador), virou Museu Maria Bonita em 2006. Ela viveu ali de 1911 a 1929. Casou-se aos 15 anos com um sapateiro, mas logo desistiu do marido, considerado boêmio. Voltou para casa dos pais e conheceu Lampião.
Segundo o historiador João de Sousa Lima, Lampião ficou interessado em Maria Bonita ao descobrir que ela sabia bordar. Com a resposta positiva, ele deixou lenços de seda e prometeu que voltaria duas semanas depois para pegar a encomenda. Ele atrasou a retirada, mas desde o primeiro momento já estava fisgado pela jovem.
Sousa Lima afirma que ela foi responsável por introduzir vários costumes no meios dos homens do cangaço, já que a presença de mulheres no movimento era proibida até a entrada dela no grupo.
Depois da entrada de mulheres, houve uma mudança de comportamento no grupo. Os acampamentos começaram a ficar próximos às margens do São Francisco para garantem água potável para banhos, alimentação e roupa limpa. Segundo o historiador Frederico Pernambucano de Mello, a principal responsável por uma melhor qualidade de vida seria a presença feminina.
Desde 2009 há uma série de eventos pelo centenário da Rainha do Cangaço. A iniciativa é da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e da Secretaria de Turismo de Paulo Afonso.
A atividade de abertura foi o 1º Seminário Internacional do Centenário de Maria Bonita. A segunda edição do evento será realizada em 2010 e o terceiro seminário será feito em 2011, no centenário da rainha do Cangaço.
Abaixo, ilustração de Fernanda Guedes em homenagem ao centenário de Maria Bonita.
Maria Bonita de Fernanda Guedes em série limitada, Somente 10 cópias, assinadas e numeradas. Impressão digital com tinta à base de água. Papel: 100% algodão Rag Photographique 310 gsm.
Indumentária feminina no Cangaço — As mulheres também usavam chapéu. Os lenços no pescoço, de seda ou outro tecido leve, tinham função decorativa. As mangas longas protegiam dos arranhões na caatinga. Os enfeites nos vestidos variavam, mas eles tinham sempre muitos bolsos. Meias feitas de tecido grosso protegiam as pernas e, nos pés usavam alpercatas de couro resistente (fonte: Fundaj).
fonte: http://pt-br.paperblog.com/centenario-de-maria-bonita-em-2011-38880/
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