NILTO MACIEL nasceu em Baturité, Ceará, em 1945. Curso Direito na UFC. Criou, 1976, com outros escritores, a revista O Saco. Mudou-se para Brasília em 1977, tendo trabalhado na Câmara dos Deputados, Supremo Tribunal Federal e Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Regressou a Fortaleza em 2002.
Editou Literatura: revista do escritor brasileiro, de 1992 a 2008. Obteve primeiro lugar em vários concursos literários nacionais e estaduais. Organizou, com Glauco Mattoso, Queda de Braço: uma antologia do conto marginal (Rio de Janeiro/Fortaleza, 1977). Participou de diversas coletâneas, entre elas: Quartas Histórias: contos baseados em narrativas de Guimarães Rosa, org. por Rinaldo de Fernandes; 15 Cuentos Brasileros/15 Contos Brasileiros, edição bilíngue español/português, org. por Nelson de Oliveira; Capitu Mandou Flores, org. por Rinaldo de Fernandes.
O Cabra que Virou Bode foi transposto para a tela pelo cineasta Clébio Viriato Ribeiro, em 1993.
Publicou: Tempos de Mula Preta, Punhalzinho Cravado de Ódio, Os Guerreiros de Monte-Mor, O Cabra que Virou Bode, As Insolentes Patas do Cão, A Guerra da Donzela, Carnavalha, A Leste da Morte, Luz Vermelha que se Azula, entre outros.
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“Nilto Maciel é, em verdade, um autor imprevisível, quase estilhaçante. Mas, ao mesmo tempo, humaníssimo e preso aos seus fantasmas conscientes e inconscientes, que latejam e volatizam da alma e do coração de um artista com lugar de destaque e definido na literatura brasileira.”
CAIO PORFÍRIO CARNEIRO
“Nilto Maciel permanece fiel ao seu artesanato meticuloso. A cada livro publicado, verificam-se novas descobertas e uma outra luz se acendendo às possibilidades do leitor.”
JOÃO CARLOS TAVEIRA
“(...) puxa o leitor por caminhos inusitados e consegue, sem exauri-lo no longo percurso que se impõe da primeira à última página, prendê-lo espontaneamente ao universo de seres alucinados e fatigados de sua aventura existencial.”
AÍLA SAMPAIO
“(...) prova a versatilidade de Nilto Maciel em trabalhar assuntos aparentemente tão díspares, mas que no fundo convergem para a unificação de uma temática que se vem cristalizando como pano de fundo na elaboração da sua atividade ficcional, que é a capacidade de fundir a carnavalização do picaresco com a atmosfera do alegórico.”
DIMAS MACEDO
“Seu discurso literário é o triunfo da expressividade sobre as estruturas lineares do idioma.”
FRANCSICO CARVALHO
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