terça-feira, 11 de agosto de 2009

Ronaldo Correia de Brito

Blogger Comentário de Carlos Vasconcelos

Estivemos (eu a Inês e o Silas) no lançamento do livro Galiléia, do Ronaldo Correia de Brito, no Centro Cultural BNB. Ele merece o prêmio. Sua literatura está entre o que há de melhor no momento. Inclusive, não deixem de ler seu livro de contos intitulado Faca.
Grande abraço.
Carlos Vazconcelos

8 de Agosto de 2009 03:32

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

INÊS RAMALHO

Nasceu em Quixadá-CE.

É alucinada por leituras.

Já leu cerca de 900 livros.

No mês de maio de 2009 foi agraciada com o convite do professor e escritor Carlos Roberto Vazconcelos para conhecer o grupo Abraço Literário, no SESC.

Emocionada diz: "Não encontro palavras para descrever meu encantamento. São pessoas cultas, de sensibilidade e humildade sem igual.

Parabéns a todos que compõem o grupo.

Já me sinto uma delas (tamanha ousadia a minha). É que fico orgulhosa em participar desse abraço.

Agradeço também à Eudismar Mendes, outra pessoa responsável pelo meu ingresso no Abraço Literário."

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

LITERATURA CEARENSE - Ronaldo das LETRAS

Ronaldo das letras fatura R$ 200 mil

Ronaldo Correia de Brito brinca com o xará da bola ao ganhar Prêmio São Paulo

Ubiratan Brasil - ESTADÃO

"Finalmente, um Ronaldo conseguiu ganhar dinheiro no Brasil sem precisar jogar futebol", ironizava o escritor cearense Ronaldo Correia de Brito, na noite de segunda-feira, com um troféu em uma das mãos e um polpudo cheque na outra. Momentos antes, ele foi anunciado como autor do melhor livro do ano passado, Galiléia (Alfaguara), tornando-se o principal vencedor do 2º Prêmio São Paulo de Literatura. Trata-se do melhor incentivo das letras nacionais, pagando R$ 200 mil como prêmio. Na mesma cerimônia, realizada no Museu da Língua Portuguesa, o gaúcho Altair Martins foi eleito o autor estreante de 2008, com o romance A Parede no Escuro (Record), faturando também um troféu e a mesma quantia.

Com uma coloração mais política que a premiação do ano passado - desta vez, o secretário de Estado da Cultura, João Sayad, não era o único membro do governo presente, pois ali também estavam o governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab -, o evento ganhou mais ares de mistério com a decisão de se anunciar previamente dez finalistas em cada categoria e não cinco, como no ano passado. "A nossa intenção é tornar o prêmio cada vez mais escandaloso", disse João Sayad, antes do anúncio dos ganhadores, provocando uma certa surpresa na plateia. "Quando digo ?escandaloso?, é no sentido de chamar atenção para os escritores e também para incentivar a leitura."

O prêmio, de fato, cresceu em apenas um ano - dessa vez, foram 217 romances inscritos contra 146 em 2008. Também cresceu o número de editoras envolvidas, de 55 para 75. "É claro que o valor oferecido aumenta o interesse", comentou Correia de Brito que, em um primeiro momento, não sabia ainda como utilizar os R$ 200 mil. "Vou gastar em sushi", brincou. "Mas não importa apenas a quantia em si, mas a repercussão que ela provoca: por causa dela, mais autores vão se sentir motivados a escrever e mais editoras tendem a publicar. Finalmente, o vencedor conquista a chance de se dedicar um pouco mais à literatura."

Realmente, foi o que aconteceu com o catarinense Cristóvão Tezza que, no ano passado, graças a O Filho Eterno (Record), ganhou os principais prêmios literários do País, totalizando R$ 330 mil, incluídos os R$ 200 mil do São Paulo de Literatura. "Com isso, nós nos aproximamos dos escritores profissionais dos países mais ricos", completou Correia de Brito.

O valor também foi comentado por Altair Martins, de 34 anos, que, depois de várias passagens pelo conto, chegou ao primeiro romance com A Parede no Escuro. "Espero, além de quitar a minha casa, poder diminuir minha carga horária como professor universitário", disse ele, que dá aulas de manhã à noite, na Federal do Rio Grande do Sul. A permanência de Martins no ambiente universitário, porém, não deverá diminuir.

Pois foi durante a preparação de sua tese de mestrado que ele escreveu A Parede no Escuro. "Eu comecei a rascunhar o romance mas não estava satisfeito, quando decidi continuar com a sua escrita ao mesmo tempo em que estudava o esfarelamento do narrador do romance contemporâneo", lembrou Martins, que precisou de 7 anos para dar o ponto final. A experiência foi tão produtiva que Martins pretende repetir a dose e preparar o próximo livro, agora de contos, ao mesmo tempo que faz pesquisa acadêmica.

Martins e Correia de Brito abraçaram-se efusivamente após o nome de cada um ser anunciado vencedor, derrubando concorrentes de grande porte como José Saramago, Milton Hatoum, João Gilberto Noll, Moacyr Scliar e Silviano Santiago. "Antes da cerimônia, fizemos uma brincadeira que o vencedor pagaria o jantar para o outro", comentou Correia de Brito. "Agora, cada um pode cuidar de si."