quinta-feira, 29 de abril de 2010

AGRADECIMENTO

"Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito." Chico Xavier.
Olá Amigos Abracistas
Gostaria de agradecer mais uma vez, todos que se dispuseram a colaborar para a realização do nosso 2º Seminário "Revelando a Literatura Cearense."
Estou feliz, "quem nem musquito em jaca podre", como diz o nosso amigo AS. Estou também realizada e orgulhosa em ter vocês comigo.
Abraço, não literário, mas sim bastante afetuoso.
Espero vocês no próximo encontro, dia 04/05, na galeria do Teatro Emiliano Queiroz, para avaliarmos os acontecimentos.
AMO TODOS VOCÊS.
OBRIGADA.
Lúcia Marques
Coordenadora do Abraço Literário

sexta-feira, 23 de abril de 2010

MESA RDONDA - BIENAL - Nilto Maciel, Pedro Salgueiro, Tércia Montenegro e Carlos Vazconcelos

Mesa redonda
Tema: Conto ou não conto?
Dia 10/4 - sábado - 15h às 16h
Convidados:
Nilto Maciel, Pedro Salgueiro, Tércia Montenegro e Carlos Vazconcelos
Local: Arena Multi Cultural Memorial de Maria Moura (Bloco E)

Bazar das letras na Bienal entrevista Tércia Montenegro

Bazar das Letras
Escritoras convidada: Tércia Montenegro
(bate-papo e lançamento do livro Instruções para Beijar)
Mediação: Carlos Vazconcelos
Dia 15/4 - quinta-feira - 17h às 18h
Local: Espaço Não me Deixes (Hall do Auditório Central) - Centro de Convenções

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Esquete NÃO ME DEIXES FORA DO QUINZE , estreia dia 17 de abril na Bienal internacional do Livro



Direção: Eurico Bivar
Produção: Lúcia Medeiros
Realização: Abraço Literário (grupo Cresce) SESC- Fortaleza

Elenco: e/d - Sônia Nogueira, Inês Ramalho, Airton Soares, Eudismar Mendes. em pé ALQUE Airton Albuquerque)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Airton Soares declama trecho da poesia PALAVRAS AÉREAS de Cecília Meireles

Lentamente vou espiando pelos combogós das janelas: outros mestres, outros discípulos sob a mesmíssima arcádia.

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As superfícies intactas


Por Carlos Roberto Vazconcelos

Hoje, depois de longos anos, revisito o Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará.
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Fico por ali, relembrando o tempo em que cursei Letras. Lentamente vou espiando pelos combogós das janelas: outros mestres, outros discípulos sob a mesmíssima arcádia. Fito lá de cima o pátio e, de memória, avisto minha geração, irrequieta, a circular pelos meandros do conhecimento e da dispersão própria da tenra idade.

Como não poderia deixar de ser, vou à biblioteca. O acervo continua em frangalhos como há dez anos. O governo não compra livros, é o que me parece. Mas a viagem não se perde de todo. Visitando a estante do Ceará, deparo-me com uma obra que só conhecia de ouvir falar. Por ser raríssima, nunca tive a oportunidade de folheá-la, mesmo sendo eu um incorrigível comprador e leitor de livros cearenses. Refiro-me a Finalidade do Mundo, do nosso Raimundo de Farias Brito, o primeiro e maior filósofo brasileiro (na opinião abalizada do professor Genuino Sales). Que felicidade folhear aquele livro pela primeira vez. Em verdade, é uma trilogia, acenando para um hipotético leitor. Às vezes desconfio de que os livros é que encontram os leitores.

De imediato, veio a decepção. Os cartões de autógrafo, datados de 2004, onde se registram manualmente os empréstimos (acredite, a biblioteca de Letras e Filosofia da UECE ainda não é informatizada), os cartões estão intactos, uma brancura impecável. Nenhum empréstimo. Em todos aqueles anos, ninguém quis saber de Farias Brito. Pus-me a refletir. Se numa faculdade de Letras e Filosofia ninguém se importa com livros, então para que livros? Olhei todo aquele velho acervo e angustiei-me. Serão cada vez mais inúteis os livros para as novas gerações?

Olhando mais atentamente, descubro outros exemplares do Finalidade do Mundo. Estes, mais surrados. Torno a olhar o cartão de autógrafos, já na expectativa de vê-los sem um carimbo, branquinhos como os outros (para um livro, não há destino mais trágico do que as superfícies intactas, sem uma digital, uma mancha de suor das mãos). Já pensava em indignar-me, desabafar meu constrangimento, decantar a ignorância dos outros e a apatia nacional pelos livros. Pronto, havia encontrado o assunto para uma crônica... Qual nada! O cartão de autógrafos arrolava inúmeras assinaturas de diferentes leitores. Pelo menos uma dúzia de estudantes havia lido a obra-prima do filósofo, se não toda, pelo menos trechos dela.

Os livros antes de tudo precisam ser abertos, folheados, e acabam nos fisgando. Nada mais inadmissível para um livro do que a indiferença. Eu disse uma dúzia de leitores? Não, não é muito, mas nem tudo estava perdido. Respirei aliviado. Um ufa, dois ufas aos deuses do Olimpo. Aprumei o passo, ergui o queixo e saí recompensado. Agora eu também já sabia onde encontrar o velho filósofo.


Carlos Roberto Vazconcelos
24/set/07

quinta-feira, 8 de abril de 2010

IX BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO NO CEARÁ DE 9 A 13 DE ABRIL DE 2010 LOCAL: CENTRO DE CONVENÇÕES DE FORTALEZA

 
ALGUNS EVENTOS:
 
Mesa redonda
Tema: Conto ou não conto?
Dia 10/4 - sábado - 15h às 16h
Convidados:
Nilto Maciel, Pedro Salgueiro, Tércia Montenegro e Carlos Vazconcelos
Local: Arena Multi Cultural Memorial de Maria Moura (Bloco E)
 
Associação Cearense dos Escritores
Recital poético com os jovens talentos da Academia Maria Ester de Leitura e Escrita 
Dia 11/4 - domingo - 16h às 17h
Coordenação: Silas Falcão/Haroldo Felinto
Local: Espaço Não me Deixes (Hall do Auditório Central)
 
Bazar das Letras
Escritoras convidada: Tércia Montenegro
(bate-papo e lançamento do livro Instruções para Beijar)
Mediação: Carlos Vazconcelos
Dia 15/4 - quinta-feira - 17h às 18h
Local: Espaço Não me Deixes (Hall do Auditório Central)
 
Abraço Literário
Esquete teatral Não me Deixes Fora do Quinze (Grupo Cresce)
Direção: Eurico Bivar
Coordenação do Projeto: Lúcia Medeiros
Dia 17/4 - sábado - 18h30 às 19h30
Local: Espaço Não me Deixes (Hall do Auditório Central)
 
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EXTRABIENAL
Centro Cultural Oboé
Rua Maria Tomásia, 531 - Aldeota
Dia 15/4 - quinta-feira - 19h30
Lançamento do romance A Casa Rosa, de Heloísa Caracas
Apresentação: Carlos Vazconcelos e Ednardo Gadelha
 
Grande abraço.

CORDEL DE DALINHA CATUNDA - De Maravilhosa a calamitosa


Fonte: AFAI LV

Data: 08/04/2010
Nome: MARIA DE LOURDES ARAGÃO CATUNDA (DALINHA)
E-mail: dalinhaac@gmail.com
Assunto: De Maravilhosa a Calamitosa

DE MARAVILHOSA A CALAMITOSA
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As nuvens desabaram
Inundando todo chão
A cidade maravilhosa
Virou caos e confusão
Nunca vi tanta enchente
Levando casa e gente,
E causando destruição.
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O caos invade a cidade,
Trazendo a devastação.
A tragédia assola o Rio,
Cidade de São Sebastião.
E a cidade maravilhosa
Tornou-se calamitosa,
Quem padece é a população.
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E triste ver a desgraça
Massacrando tanta gente.
No Sudeste tanta água
E no Nordeste diferente.
Falta chuva no Nordeste,
Água no Rio virou peste,
Devastação e enchente.
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“Desgraça pouca é bobagem,”
Ainda temos que padecer.
Com políticos oportunistas,
Que só querem aparecer:
-“Com minha casa minha vida
“A problemática tá resolvida,”
Ouvi um maioral dizer.
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Muitos já não precisam,
De casas para morar.
Sete palmos é o suficiente.
Para os mortos enterrar,
Chorar e abraçar família,
Isso é pura demagogia,
Mas de político é peculiar.
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Nas manchetes dos jornais,
Ou mesmo na televisão,
Cada imagem mostrada,
É de enternecer coração.
Que Deus tenha piedade,
Do povo desta cidade,
Cidade de São Sebastião.
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Dalinha Catunda

sexta-feira, 2 de abril de 2010

MOURÕES LANÇAM CONCURSO HISTÓRICO-LITERÁRIO MERCADO PÚBLICO FRANCISCO MOURÃO


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A família Mourão está lançando hoje, agora, em âmbito municipal, estadual e nacional, o “Concurso Histórico-Literário Mercado Público Francisco da Silva Mourão” (Chico Mourão), com a principal finalidade de constituir a história daquele único centro comercial com pareceres e elementos a partir da sua inauguração, até os dias de hoje, e com isso provar que ele é edificação que constitui o já pequeno e combalido Patrimônio Histórico do Ipu.

Desse concurso podem participar historiadores, memorialistas, professores, estudantes, acadêmicos da AILCA, afiliados da AFAI e público em geral de qualquer município ou estado da federação, que souberem ou possuírem arquivos históricos de seus familiares antepassados, ipuenses ou não.


REGULAMENTO DO CONCURSO ♥


CONCURSO HISTÓRICO-LITERÁRIO
“MERCADO PÚBLICO DE IPU - FRANCISCO DA SILVA MOURÃO
(CHICO MOURÃO) “

PÚBLICO-ALVO: estudantes, professores, historiadores, acadêmicos, afaienses e público em geral de todo o país, IPUENSE OU NÃO.

PREMIAÇÃO: 1° lugar: R$ 1.000,00 em espécie. Livros. Certificado. 2° lugar: R$ 200,00 em espécie. Livros. Certificado. 3° lugar: R$ 100,00 em livros. Certificado. TODO PARTICIPANTE, VENCEDOR OU NÃO, RECEBERÁ UM LIVRO DO JPMOURÃO ”IPU – DOS JORNAIS PARA O LIVRO”.

PROPOSTA DE REDAÇÃO: faça um relato sobre o mercado público de Ipu Chico Mourão, contendo o maior número de informações sobre o mesmo, escrevendo, no mínimo 15 linhas, manuscritas ou digitadas. Escreva em qualquer folha A4 ou em folha disponível na Livraria Companhia do Livro e entregue o relato na mesma livraria, na Rua Padre Mororó, 356, em frente à casa lotérica.

CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO E PARTICIPAÇÃO:
a) Os critérios de correção das redações obedecerão aos seguintes moldes: 1. Cada (ideia) informação não repetida no texto sobre o mercado Chico Mourão valerá 10 pontos. 2. Para cada erro de escrita, gramática ou texto serão descontados 4 pontos.
b) Preencher ficha de inscrição no ato da entrega do relato até o dia 24 de abril 2010, às 12 horas, na Livraria Companhia do Livro ou pelo correio para Caixa Postal, 55 – Ipu, Ceará – CEP: 62.250-000, enviando seus dados pessoais com endereço e telefone.
c) Não cabe recurso da decisão da comissão. Os casos omissos serão decididos por representantes da Família de Chico Mourão.

DA DIVULGAÇÃO E DA ENTREGA DOS PRÊMIOS: A divulgação, a entrega dos prêmios e a entrega dos certificados serão divulgadas no site da AFAI, no Blog da AILCA, do jpMourão, do Airton Soares e na Livraria Companhia do Livro, até o dia 29 de maio de 2010, às 12h.


QUE O PROGRESSO DO IPU DE HOJE PRESERVE O IPÚ DE ONTEM

Fonte: blog do jPMourão

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A MENTIRA por DALINHA CATUNDA


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Créditos para o Blog CANTINHO DA DALINHA - visite!

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A MENTIRA

Quem traz a verdade plena
Registrada em sua vida?
Se o que hoje é verdade
Amanhã será mentira.

Quem diz que nunca mentiu,
Eu digo que é pura mentira!
Até para praticar o bem
Pregamos boas mentiras.

A mentira não é a vilã
Que muita gente apregoa.
Muitas vezes nos faz feliz,
Nem sempre ela magoa.

A verdade é uma mentira
Pois perde sua validade.
A mentira certamente
É a mais pura verdade.

Texto:Dalinha Catunda
Imagem: Internet


Airton Soares disse:

A MENTIRA

“Quem traz a verdade plena
Registrada em sua vida?
Se o que hoje é verdade
Amanhã será mentira.” (Dalinha)

Pois é amiga... a sua mentira-verdade (nas entrelinhas) é pura filosofia...e filosofia puxa filosofia.

Duas lembranças:

"Não há fatos, apenas interpretações" Esta frase é de Nietzsche. Ele foi bem no “12”!

Barris Steven, em seu livro Não apresse o rio, ele corre sozinho, tem uma passagem assim: Fantasia, diz o homem que lê fatos ao homem que lê ficção, desconhecendo que os fatos são fantasias e, mesmo que não o fossem na hora em que são escritos, passam a ser na hora em que são lidos´.

Daí em toda verdade plena se esconde uma plena mentira.

Bjs