quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Criatividade no North Shopping - Fortaleza, Ceará

.

100_4870.JPG



Semana do livro.JPG
Clique na imagem para ampliar


Um professor, um palhaço, um PROFESSOR PALHAÇO..

Com toda sua sabedoria de PHD - Poeta, Humorista e Didata, sabe passar a mensagem de maneira motivadora.

Uma palestra difícil de observar alguém dormindo, ao contrário, olhos bem abertos só esperando para ver o que vai sair de sua maleta.

Dela um mundo de objetos se transforma em explicações, poemas e nas mais diversas expressões do saber.

AGRADECEMOS ASSIM AO AIRTON SOARES, SUA PALESTRA SHOW NA BIBLIOTECA ESPAÇO DA PALAVRA.

Atenciosamente,

Dalvanir Santos

Fone: (85) 3404 3061

ESPAÇO DA PALAVRA


Semana Nacional do Livro e da Biblioteca

A 1ª Semana Nacional do Livro e da Biblioteca realizada de 26 a 29 de outubro de 2009, na Biblioteca Espaço da Palavra North Shopping foi um sucesso graças ao conjunto de pessoas que se empenhou para que tudo desse certo.

Neste evento não podemos deixar de destacar e agradecer a participação do Professor Airton Soares que realizou o encerramento da Semana com a palestra show “ Livros, livros a mão cheia...”

Os livros transformam as pessoas e parcerias como esta transforma o mundo.

Atenciosamente,

Dalvanir Santos

Biblioteca Espaço da Palavra North Shopping

Fone:(85) 3404 3061

Fax:(85) 3404 3002

imagesCAEVILVX.jpg*EVITE IMPRIMIR DESNECESSARIAMENTE
Para cada 40 kg de papel, uma árvore é cortada

Livro sobre José Macêdo: " PARECE QUE FOI AMANHÃ "





JOSÉ MACÊDO
História de vida

Obra de J. Macêdo

23 Fev 2010 - 02h00min


Lançado o livro " Parece Que Foi Amanhã " - As ideias que levaram ao futuro o empresário, patriarca e cidadão José Macêdo. Apresentado pelo seu filho, Roberto Macedo, que é vice-presidente do Grupo J. Macêdo e presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), a obra é uma " biografia do pensamento " de José Macêdo, e contém várias citações importantes, passagens da vida e registros fotográficos da vida do industrial, além de seus conselhos sobre vivência empresarial, sua passagem pela política e a relação com a família. Lançado na livraria Saraiva do Shopping Iguatemi, e editado pela Omni, a publicação foi organizada pelo jornalista Flávio Paiva e pelo consultor João de Paula Monteiro.
Com 144 páginas, o livro é encontrado a R$ 30,00. "

fonte: blog FALAÇÃO
.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A Gramática no Cordel

.

Enviado pelo prof. Ednardo Gadelha (Abracista)

Janduhi Dantas


Previlégio ou Privilégio?



É com e ou é com i?
Preste atenção no recado:
Quem pronuncia ou escreve
Previlégio está errado,
Quem grafa ou diz
privilégio
É um privilegiado


Maisena, com s


Maizena escrita com z
É a da marca afamada,
A m
aisena da gramática
É a com
s grafada:
S depois de ditongo,
Diz a regra, camarada!


Porque de todo jeito


O emprego dos porquês
Há quem ache complicado.
porque de todo jeito:
Porque junto, separado,
Com acento, sem acento,
porque pra todo agrado!


Porque junto e sem acento
Será uma conjunção
Explicativa ou causal,
De um
pois tendo a função:
"Mateus está de castigo
Porque não fez a lição".


"
Por que não telefonou?"
(Veja como está grafado):
Na frase interrogativa,
Sem acento e separado
"
Por que não disse a Maria?",
"
Por que não deu o recado?"


Por
pelo qual e flexões
Por que também é usado
(Sendo a preposição
por
Ao pronome que ligado):
"Sei que é grande o sofrimento
Por que você tem passado".


Quando for substantivo,
Porquê junto, acentuado;
Vindo depois de artigo
E por
motivo empregado:
"Ele não disse o
porquê
De à aula ter faltado".


Por quê — em final de frase
Interrogativa ou não.
E o
que é acentuado
Se no fim da oração:
"Lumária te disse o
quê?"
(Entenda, preste atenção!).


Janduhi Dantas Nóbrega é paraibano de Patos. Agente cultural — autor de teatro popular, poeta cordelista e declamador —, participou ativamente dos movimentos sociais e populares registrados em Patos nos anos 80 e 90. Professor de Português, foi monitor de redação do Curso e Colégio Objetivo de Brasília (DF). Leciona, atualmente, em colégios e cursinhos pré-vestibulares em Patos, Princesa Isabel, Pombal e Sousa.


... ela deu o rádio

.
Por Airton Soares


Deu na telha.

Dei-me o direito:
Deitar e rolar [o mouse]
Sobre o verbo dar...

Sem pré-juízo,
Sem pré-conceito
Aceito!
Doar um pouco
Cá dentro do peito.

Comecemos pelo
Pretérito Perfeito!

Eu Dei
Tu Dei
Todo mundo Dei
Agnus Dei, Cordeiro de...
Ou não somos a imagem
E semelhança de Dei?!
.
.

DEITANDO O LAMPIÃO SEMÂNTICO:

• DAR A SABER. 1. Fazer constar.

• DAR CERTO. 1. Ter bom resultado, bom êxito.

• DAR DE SI. 1. Sofrer abalo ou deslocamento.

• DAR DURO. 1. Bras. Gír. Trabalhar muito, duramente.

• DAR EM CIMA DE. Bras. 1. Elogiar, lisonjear, visando a uma conquista amorosa: DEU EM CIMA DA SECRETÁRIA, QUE NÃO ATENDEU À CANTADA. 2. Insistir com:

• DEU EM CIMA do pai para conseguir-lhe a viagem.

• DAR EM NADA. 1. Não ter bom êxito; falhar; dar em droga.

• DAR PARA TRÁS. 1. Retroceder, retrogradar, regredir. 2. Entrar em declínio; declinar; ir piorando; piorar.

• DAR POR BEM-EMPREGADO. 1. Congratular-se pelos resultados obtidos com (coisa qualquer, dinheiro, esforço).

• DAR QUE FALAR. 1. Dar motivo a comentários (em geral maliciosos).

• NÃO SE DAR POR ACHADO. 1. V. fazer ouvidos de mercador. 2. Não dar demonstração de (preocupação, insegurança, vergonha, cansaço, etc.).

• NÃO SE LHE DAR. 1. Pouco se lhe dar.

• PARA O QUE DER E VIER. 1. Para enfrentar o que possa sobrevir, seja de bom, seja de ruim.

• POUCO SE LHE DAR. 1. Pouco lhe importar; ser-lhe indiferente; não se lhe dar.

• Ah, sim, ia esquecendo: DAR DE CARA!

• CARA! Quanta riqueza este verbo. Por que - meu Dei - a gente "só pensa “naquilo”? Só pensa no Messias daqui: “Ela deu o rádio...ela deu o rádio, ela deu o rádio...”

• DEIxo as respostas com você...que acredito...sem preconceitos!
.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O Ciúme



Por Beth Albuquerque, 13/08/2009
Abracista

Ciúme não é semente
Não dá flor nem é plantado,
Mas quando tem procedência
Dá galho pra todo lado. ( Li por Aí )

Esq. Beth (autora da crônica O CIÚME e Eudismar. Abracistas


O ciúme já foi cantado e decantado, em verso e prosa, sendo valorizado como uma demonstração de amor.

Mesmo hoje, quando o resultado desse sentimento gera manchetes quase diárias, ainda há certa resistência em se encarar o ciúme como doença.

O ciúme é tempero do amor, costumam dizer. É válido e oportuno perguntar: será que não existe tempero melhor? Que tal o respeito, a confiança, o se colocar no lugar do outro?

Este “malfadado tempero” tem levado muitos casais ao sofrimento, à separação, e até ao crime passional. E que dizer dos filhos, testemunhas oculares dessas agressões, quando não são vítimas, também? Além de serem partes passivas nesses ditos “casos de amor” ainda poderão reproduzir, quando adultos, o mesmo padrão de comportamento aprendido com o exemplo da convivência.

Ah! Mas este é um ciúme doentio, alguém diz, quando o desfecho acaba em espancamento ou outro tipo de atentado contra a vida.

Ora, aceitar o ciúme em grau menor, como tempero do amor, é esquecer que todas as coisas, inclusive os grandes males, começam de um pequeno germe. É assim, por exemplo, com o vírus da gripe que, encontrando condições favoráveis pode nos levar à pneumonia, às vezes com óbito; é assim também com o alcoolismo, que começou com um inocente hábito social. E por aí vai.

É necessário e urgente reavaliarmos certos conceitos.

Se o ciúme me invade devo usar minha inteligência para refletir. Tenho motivos reais pra desconfiar do meu parceiro(a)? Em caso afirmativo o diálogo é sempre o melhor caminho para a solução mais adequada. Mas se o motivo está só no meu imaginário é hora de procurar tratamento, antes que ele vire um caso de polícia.




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eu e o poeta Juarez Leitão numa idiossincrasia bem nossa

.
coluna do LUSTOSA DA COSTA, hoje no jornal DIÁRIO DO NORDESTE - Fortaleza - Ceará

Dever favores

Um dia destes, concordamos eu e o poeta Juarez Leitão numa idiossincrasia bem nossa. Não gostamos de dever muitos favores a ninguém. A não ser a pai e a mãe. O cara fica muito endividado, em matéria de obséquios recebidos e passa a receber ordens dos credores. De como deve se comportar. Quais devem ser seus gestos. Com quem sua filha deve casar. Qual a profissão que o filho deve seguir. É uma roubada. Buraco sem fundo. Um risco permanente. Você fica que nem país pobre a quem o FMI faz toda a sorte de imposições. Saiba mais no meu blog Li por Aí..
.
.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Literatura Cearense - Bazar das Letras

.

POESIA sobre o carnaval

.


- De novo?!

- Perdoe-me leitor cativo. Esta é, se não me falha..., a terceira vez que publico esta poesia neste blog, mas é a única que tenho sobre o tema. Por que teimo em publicá-la? Porque teve boa aceitação dos `ouvintes´.


Antes de cair na folia...


Por Airton Soares


danceteria
fantasia
histeria

escuro
muro
imaturo

bebida
avenida
batida

porre
corre
morre

carnaval
hospital
mortal
cerebral
funeral
rumo fatal
rima final
antes de cair na folia,
"caia na real"

Bunda e Carnaval

. .
O PODER QUE A BUNDA TEM
Versos do cordel do Mestre Azulão

Nesse trôco bunda e banda
O leitor não se confunda
Tanto a bunda como a banda
Tem uma atração profunda
Chico Buarque de Holanda
Ficou rico com a banda
Carla Perez com a bunda.

foto: jornal Lagoa Virtual


PAIXÃO NACIONAL



"O carnaval é muito mais do que só diversão "é um grande negócio",
disse o exausto Elias Ayoub, que detém uma cadeia de lojas
de departamentos em São Paulo chamada Palácio das Plumas,
que tem em seu estoque mais de 15.000 itens associados ao carnaval.
leia mais

QUATRO DIAS DE ABUNDÂNCIA

Muito chique ela chegou
Com seu chiado chocante
Mas choque mesmo causou
Sua poupança abundante.:: AS

Cedo a palavra ao mestre Drummond. Esse entende do assunto.

:::::::::::::::::::::::::

A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.

Não lhe importa o que vai pela frente do corpo.

A bunda basta-se.

Existe algo mais?

Talvez os seios.

Ora, murmura a bunda, esses garotos, ainda lhes falta muito o que estudar.

A bunda são duas luas gêmeas em rotundo meneio.

Anda por si na cadência mimosa, no milagre de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte por conta própria.

E ama.
Na cama agita-se.

Montanhas avolumam-se, descem.

Ondas batendo numa praia infinita. Lá vai sorrindo a bunda.
Vai feliz na carícia de ser e balançar esferas harmoniosas sobre o caos.

A bunda é a bunda. Redunda.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Silas Falcão, in A exposição

.

Saudade e certezas



Seu primo conta-lhe a novidade. Atentamente ele ouve estranhando porque nasceu crescendo em apartamento de passos medidos. Desde então a curiosidade borbulhante insulta-lhe viagem.

Interior.

A pequena cidade é construída de ruas mansas, sorrisos fáceis, simplicidades abundantes, natureza ativa, rio corrente, pássaros, emoldurando as casas niveladas. Ambiente de caráter.

O primo detalha miradamente cada centímetro do espaço feito de liberdade. Universo de aventuras.

Sua alma, ganhando movimentos inéditos, corre espaços como o vento, o sol.

Seu olhar, desviando-se de um plano a outro, se amplifica como os puros sons do sino anunciando missa.

Sua maturidade de concreto sensibiliza-se insolitamente.

Ele sente-se outro. Outro completo.

E fotografa.

Fotografa minuciosamente como quem eterniza uma relíquia volátil.


No final de semana ele convida os amigos dos apartamentos de passos medidos para a exposição fotográfica dos quintais, que os concretos do crescimento urbano aterraram.

“As horas que eu passava no quintal eram de treino para a poesia”- Manuel Bandeira.


.
.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Boa notícia

.

Boa tarde...quase boa noite...confrades e confreiras. Boa notícia acabo de ler. Não é coisa do outro mundo, mas ainda habita o mundo das raridades.

Tirante a introdução apelativa, que faz parte da estratégia para que você visite meu blog..., fiquei boquiaberto! Confira! E sinta-se à vontade pra dizer que sou um hiperbólico. Acesse o linque e boa leitura: http://airton.soares.zip.net/arch2010-02-01_2010-02-28.html#2010_02-10_18_42_34-10408027-0


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

. Por que ler os clássicos

.

Ivan Lessa em ilustração de Baptistão

A Companhia das Letras está lançando uma edição especial de dois ensaios do escritor italiano Italo Calvino. É um livro pequeno, de capa dura, de impressão e diagramação impecáveis e que se destina a celebrar a união entre a Penguin e a Companhia, que juntas lançarão os clássicos no Brasil, a partir do ano corrente. O primeiro ensaio é o que dá título a estas linhas, assim mesmo, sem interrogação e de acordo com o abominável “acordo ortográfico” da Língua Portuguesa em vigor, supostamente, desde o ano passado, mas que, felizmente, virou e continuará a ser apenas mais uma reforma ortográfica brasileira. E acabaram as objeções.

Sempre tive paixão pelo Calvino, a quem trato com a maior intimidade, e achava que tinha lido tudo dele, ao menos em ficção, mas confesso que não conhecia nem o que dá título ao esplêndido opúsculo nem o segundo, As odisséias na Odisséia, que eu grafo, implicante que sou, com o acentinho para mim clássico há décadas.

O que me desbundou, como dizem os eminentes críticos literários, foi o Por que ler os clássicos. Vinte e duas páginas apenas, mas argumentadas com a clareza e a concisão de quem – impossível evitar dizê-lo – já virou um clássico. Clássico moderno, ao menos, embora não seja a eles que Calvino esteja se referindo.

Devagar e lúcido, Calvino vai enumerando as razões para se ler um clássico. Como se estivesse dizendo a coisa mais óbvia do mundo. Aqui entro eu, metido a besta, e já vou peruando: mas a definição de um clássico é precisamente a de dar a impressão de ser a coisa mais óbvia do mundo, só que não tínhamos reparado antes por excessivo respeito ou mesmo medo. Não é preciso tratá-los aos pontapés, vou dialogando com o mestre italiano, mas ir aos poucos, página após página, neles reconhecendo um velho, ou melhor novo, amigo.

De cara, Calvino estabelece o seguinte:

“Os clássicos são aqueles livros dos quais, em geral, se ouve dizer: 'Estou relendo...' e nunca 'Estou lendo'...”

E mais:

“Dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado (...)”

Prossegue costurando com agulha de ouro, feito aquele alfaiate:

“Os clássicos são livros que exercem uma influência particular quando se impõem como inesquecíveis e também quando se ocultam nas dobras da memória, mimetizando-se como inconsciente coletivo ou individual.”

Mais umazinhas:

“Toda releitura de um clássico é uma leitura de descoberta como a primeira.”

“Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer.”

E vou parar de citar, ou copiar, para não tirar o prazer de quem tiver o bom senso de se chegar ao ensaio, aliás já publicado pela própria Companhia em 1991. Só mais unzinho antes de eu dar minhas peruadas:

“Chama-se de clássico um livro que se configura como equivalente do universo, à semelhança de antigos talismãs.”

Depois de atravessar as tais 22 páginas, se me ocorreu um pensamento, para variar nada original. Tudo que Calvino explicita em suas linhas pode ser aplicado a todas as artes. No meu caso, principalmente as populares. Como apreciar jazz sem conhecer seus clássicos? Ou seja, Buddy Bolden, Jelly Roll Morton, Kid Ory, King Oliver, Louis Armstrong. Cabe neles a argumentação de Calvino como uma luva, para usar de um símile também clássico, só que sem graça.

E o cinema? Ponto por ponto válido para cinema toda e qualquer ponderação calviniana. O menino ou a menina gostaram de Avatar? Tudo bem. Agora cheguem-se a Griffith, Murnau, Eisenstein, von Stroheim e a lista, como em tudo mais, segue por aí afora até ontem mesmo, se quiserem.. E não, eu não esqueci o samba, não, senhor: Pixinguinha, Donga, Sinhô, Orestes Barbosa, Ismael Silva, Noel Rosa, gente que não acaba mais.

Tudo vai melhor com um clássico. Até mesmo Coca-Cola e, principalmente, Guaraná Antarctica, este também, em sua categoria, um clássico.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Nelson Mandela - Trova - Africa do Sul - Celular

.


imagem: créditos para

Segundo pesquisa recente da consultoria Bernstein “não sei das quantas” (só sei que li ontem na folha) coloca o minuto de celular no Brasil em segundo lugar entre os mais caros do mundo. O país só perde para a África do Sul.

.

E por falar... amanhã, há 16 anos, o mundo assistia à vitória de uma nação na luta contra a discriminação racial e a defesa dos direitos humanos e da democracia. Exatamente em 9 de fevereiro de 1994, a África do Sul, elegia o primeiro presidente negro da história daquele país, o líder do movimento anti segregacionista, Nelson Mandela. Na ocasião fiz a seguinte trova:

.

A alma do povo africano

corre livre na banguela,

é o fim do apartheid insano

graças a Nelson Mandela!

.

A política do apartheid ("separação" em africânder) foi adotada, no país, legalmente, em 1948, e representava um sistema legalizado de discriminação que manteve o domínio da minoria branca nos campos político, econômico e social. Separados por meio da imposição de regras racistas, os negros eram obrigados a viver sem nenhum tipo de cidadania.

- - - -

Fonte de pesquisa { jornais }

Folha de S. Paulo e

Diário do Nordeste

- - -

GOSTEI, FAVORITEI...e compartilho com vocês

Dicionário Caldas Aulete -

Costura, borda e... pinta o sete!

http://aulete.uol.com.br/site.php?mdl=aulete_digital

.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Pe. Antonio Vieira

.
Aniversariante do dia

António Vieira
António Vieira
Retrato do Padre António Vieira, de autor desconhecido do início do século XVIII.
Nascimento 6 de fevereiro de 1608
Lisboa
Morte 18 de Julho de 1697
Bahia
Nacionalidade Bandeira de Portugal português
Ocupação religioso, escritor e orador

fonte: Wikipédia
.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Pobre, dos Pobres / ALQUE



POBRE, DOS POBRES ...

Pobre, dos pobres do mundo inteiro...
Que de janeiro a janeiro,
Levam a vida por um triz.
No inverno escorrem nos bueiros,
No verão queimam em braseiros...
E nem sabem o que é ser feliz.

No peito há um frio, de campo minado...
Cruzar o rio, está arriscado...
Pois tem cerca no meio...
E sempre pelo correio,
Seus sonhos são confiscados.

Tom da pele , não muda clemência...
Sua presença ou ausência,
Nada tem a ver com a cor.
Nos pólos, sofrem com o frio...
E o prato é também vazio,
Na linha do Equador.

ALQUE { Abracista}

comentários:
Blogger Dalinha Catunda disse...

Oi Alque,
Retratar a pobreza é uma tarefa difícil, mas cabe aos poetas esta missão.
Você com sua nobre visão retratou com maestria.

Um abraço, amigo
Dalinha Catunda


Airton Soares - "AS" disse...

POBRE, DOS POBRES ...

Poesia... penetrante como um estilete..."realismo exato e minuncioso"...uma gangorra enguiçada...que só desce em direção à linha do EquaDOR...que horror!

Jessier Quirino em Fortaleza

CLUBE DA VIOLA

Informativo Eletrônico

Ano III – nº. 22 – Fevereiro de 2010

Jessier Quirino em Fortaleza

O Clube da Viola, atendendo aos anseios do público de Fortaleza, traz dia 04 de Março para única apresentação no Teatro José de Alencar o poeta Jessier Quirino.

Será uma oportunidade rara assistir ao espetáculo “Berro Novo”, o mais recente trabalho do fantástico declamador paraibano, haja vista que a sua agenda está absolutamente lotada para os próximos meses (vide site do artista). Além do deleite com o show a platéia poderá também adquirir todo o seu material literário e fonográfico, inclusive o recém lançado livro Berro Novo (acompanha CD), devidamente autografados.

Jessier Quirino

O Mago da Declamação

Serviço

Evento: Show “Berro Novo” com Jessier Quirino

Local: Teatro José de Alencar – Centro – Fortaleza/CE.

Data: 04/03– 20 Horas

Organização: Clube da Viola

Informações: Orlando Queiroz: (85) 9998.0827 - 8856.2190 - violanordestina@yahoo.com.br

Apoio Cultural

APCEF-Saúde – O Convênio do Pessoal da Caixa Econômica Federal. Confira as vantagens de se associar ao APCEF-Saúde pelo site www.apcefsaudece.com.br ou pelos telefones (85) 3264.9500 – 3229.0797.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Quase-elegia para o Poeta Mário Gomes - Carlos Roberto Vazconcelos

.

Quase-elegia para o Poeta Mário Gomes


Carlos Roberto VaZconcelos

Mário, velho marinheiro,
tua nau perdida
na tempestade
e tantos versos extraviados;
tu resistindo
entre procelas
feito um camões vencendo a nado.
Mas a cidade, sem piedade,
quer te engolir:
Cuidado, Mário!
Serás poeta, santo, bandido
ou simplesmente um afogado.

Pobre fidalgo
da velha praça (teu escritório).
Quando te vejo ultrajado,
entre a bigorna e o malho,
tenho certeza que tua fúria
divide o mundo em duas raças:
os que te sabem poeta
os que te julgam espantalho
- -
Créditos para o blog ESCRITORES - ACE (Associação dos Escritores do Ceará )

Rachel de Queiroz - Curso de Extensão

.



CURSO DE EXTENSÃO “CONHECENDO RACHEL DE QUEIROZ”
2010 – O ANO DE RACHEL DE QUEIROZ
LEI ESTADUAL N° 14.466, DE 15.09.09 (D.O. de 09.10.09)

VENHA CONHECER MELHOR A ESCRITORA CEARENSE RACHEL DE QUEIROZ E DEBATER SUAS OBRAS COM VÁRIOS PESQUISADORES, EM COMEMORAÇÃO AO CENTENÁRIO DE SEU NASCIMENTO.

LOCAL: AUDITÓRIO DO CENTRO DE HUMANIDADES DA UECE
Av. Luciano Carneiro, 345, Bairro de Fátima Informações: (85) 3101.2026
PERÍODO: de 03 de fevereiro a 31 de março de 2010(todas as quartas-feiras, de 17h às 19h)
INSCRIÇÕES: De 25 de janeiro a 03 de fevereiro na Secretaria do Centro de Humanidades
Investimento: R$: 10,00 (Com direito a fotocópias e a certificado de 30h/a)
E-mail para contato: cleudene@gmail.com

PROGRAMAÇÃO:
03/02 (quarta, de 17h a 19h30) – Profª. Cleudene Aragão (Letras UECE) – Os fabuladores artífices Rachel de Queiroz e Xosé Neira Vilas: vidasfeitas de terra, mar e palavra.

10/02 (quarta, de 17h a 19h30) – Profª. Cecília Cunha – Rachelzinha: uma escritora em formação.

19/02 (sexta, de 17h a 19h30) – Profª. Vania Vasconcelos (FECLESC) –As três Marias de Rachel de Queiroz e As meninas de Lygia FagundesTelles

24/02 (quarta, de 17h a 20h) – Profª. Edna Carlos (UECE) - Cacau e Caminho de Pedras: literatura e ideologismo político.

03/03(quarta, de 17h a 19h30) – Profª. Arminda Serpa (UECE) - Dôra, Doralina: um nome, a dor, o outro, a flor.

10/03(quarta, de 17h a 19h30) – Profª. Maria Valdenia da Silva(FECLESC) - (In)Formação na crônica de Rachel de Queiroz.

17/03(quarta, de 17h a 19h30) – Prof. Batista de Lima (UECE) - As dicotomias em O menino mágico, de Rachel de Queiroz.

24/03(quarta, de 17h a 19h30) – Prof. Rodrigo Marques (FECLESC) – A participação de Rachel de Queiroz no primeiro modernista no Ceará.

31/03(quarta, de 17h a 20h) – Profª. Lourdinha Leite Barbosa (LetrasUECE) - As personagens femininas de Rachel de Queiroz e Encerramento.
- - -
Créditos para o blog ESCRITORES - ACE (Associação dos Escritores do Ceará )

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cordel - Big Brother Brasil

.
E-mail de Carlos Roberto Vazconcelos


Autor: Antonio Barreto,

Cordelista natural de Santa Bárbara-BA,
residente em Salvador.

Curtir
o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.



Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.


Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual..

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM

Salvador, 16 de janeiro de 2010.




Valdir Santiago, o poeta-vigilante

.

O POETA ENTRE PACOTES E CARRINHOS DO SUPERMERCADO

Créditos para o blog do Dr. Mourão


102_1295

"Conheci o Valdir Santiago na Reitoria da Universidade Federal do Ceará. Era vigilante e conversava bem… E, como prestei atenção, ele logo mostrou uns versos que compunha na madrugada. Dizia ele: “os pássaros começam a chegar ao frescor da manhã que se inicia.”
A sensibilidade do escritor não deixava passar aqueles momentos. Registrava em métrica e rimas. Os homens dos gabinetes nem supunham que debaixo daquela farda azul, habitava um poeta.


Falou-me de sua saga em querer ser gente pelo caminho dos estudos. Não conseguiu muito, agora investia nos filhos. Queria vê-los doutores. Quanto a ele, apenas a vontade de um dia publicar um modesto livro. Depois perdi o Valdir de vista. Ele não sabia meu nome, nem quem eu era. E eu, muito menos, quem era aquele vigilante metido a poeta.


Mas o destino apronta surpresas. Um dia eu estava no Pão de Açúcar do Náutico. Escuto um “com licença doutor!”. “Agora estou por aqui. Deixei a Reitoria.” Nem foi preciso eu perguntar pelas poesias. Foi logo metendo a mão no bolso e puxando umas folhas rabiscadas. Eram novos poemas, a sua produção mais recente. E o sonho firme de um dia publicar um livro.


Passados alguns meses, foi o que aconteceu. Valdir veio entregar-me o convite especial de lançamento, feito no Clube Náutico. Com família, televisão e tudo que tinha direito. Momento ímpar de sua vida. Confessou-me depois.


Então, virou rotina o Valdir pegar os pacotes de compras, conversar com os clientes do Supermercado e, se for do gosto do freguês, vende um dos seus livros. Na farda, ele fez um bolso especial onde coloca os exemplares e sai oferecendo. Uma batalha diária… e com certeza, não é o dinheiro que mais o motiva.


O que faz um ser popular, quase anônimo, ter essa paixão tão intensa pelos livros? Por que essa vocação tão extremamente convicta, com prática diária e soberba devoção?
Acredito que Valdir Santiago foi escolhido pelos deuses da lira, da prosa, do escrever. Esses deuses, tão exigentes, querem a dedicação integral de seu súdito. E a recompensa? São muitas. São várias. São infinitas.


Vocês precisam ver o Valdir Santiago falando dos seus livros. Vocês precisam entender o que é encantamento. Ou se ouso dizer, possessão.


Sim. É isso aí… Valdir Santiago foi fisgado pelos deuses das letras e não querem largá-lo. Aí ele vira uma pessoa diferente. Um ente sensível que sabe extrair beleza do seu duro cotidiano.
Um caminheiro das letras e das estrelas. Poeta."

Texto de Antonio Mourão Cavalcante

Gertrude Stein - Aniversariante do dia

Gertrude Stein 1935-01-04.jpg

Gertrude Stein (nasceu dia 3 de fevereiro de 1874, em Pittsburgh, EUA - faleceu dia 27 de julho de 1946, em Paris, França). Foi uma escritora, poeta e feminista.

Tinha um apreciável círculo de amigos, como Pablo Picasso, Matisse, Georges Braque, Derain, Juan Gris, Apollinaire, Francis Picábia, Ezra Pound, Ernest Hemingway e James Joyce, isso apenas pra citar alguns.

fonte: Wikipédia

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Nélida Pinon - Premiada

NÉLIDA PIÑON VENCE PRÊMIO CASA DE LAS AMERICAS

Folha Online - 30.01.2010 - A escritora Nélida Piñon venceu o prêmio literário Casa de las Americas, na categoria literatura brasileira, pelo livro de ensaios "O Aprendiz de Homero" (Editora Record). O anúncio foi feito na manhã de ontem. A obra reúne 24 ensaios da autora dos últimos cinco anos e expõe as referências literárias de Piñon, como leitora e escritora. O livro é seu primeiro desde "Vozes do Deserto", de 2005, quando a autora venceu o Prêmio Jabuti, nas categorias romance e livro do Ano. Nélida Piñon foi a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras. Fonte: Amigos do Livro.

Ler mais