Por Airton Albuquerque
Assim o poeta falou:
Que já há em sua flor,
uma cor definida,
e que sua meta preferida
é regar com amor
sempre as nossas vidas.
Tanto faz ser lá de Coimbra
ou aqui do meu Ceará.
Aonde o cinza da caatinga
é uma febre com íngua,
mas não se deixa de amar.
Em casa grande ou senzala
há sempre um peito que não cala...
Mesmo não tendo luar.
Falo desde as terras quentes
onde brota o repente,
que faz sorrir e chorar.
De onde a vida
é estrema
como o poema,
“Iracema”, que vive
entre a serra e o mar.
Mas o bom banho é o da mente...
É como o sol nascente,
que vem a todos clarear.
Pássaros é o que todos somos,
desde os tempos do“Homo”
que não sabia falar.
Pois antes de haver o dia,
já tinha a poesia!
Ela vive em cada olhar.
Sei que sou pequenino,
mas nunca desafino!
E esse hino é pra todos cantar.
ALQUE
4 comentários:
Que poema amigo!!!! Arrasou!!!! matou a pau!!! PALMAS!!!!!
Vou voltar um monte de vezes só pra ficar lendo
Dalinha Catunda
Olá amiga da letras, que bom encontrar um fora da lei como eu. Fiquei lisonjeado com seus elogios e sei que são verdadeiros, pois um bom nordestino não elogia a toa. Também gostei de conhecer seus poemas que retratam a realidade do sertão do qual faço me dedico a escrever também. Oportunamente lhe enviarei alguns.
Abraço do amigo Alque!!
Alque,
Realmente encantei-me com seus escritos. E vou gostar de pegar mais intimidades com os prometidos.
Um abraço e inté
Dalinha Catunda
Como um gorjeio de um pássaro,
assim seus versos entoam um hino ao nosso leitor em todo o mundo.
De Coimbra ao Ceará, seu canto chega até lá.
Beijos da mana Goretti.
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